Truques para elas fecharem mais rápido e os
segredos que garantem o sucesso no paisagismo
A função mais usada para uma cerca viva é a barreira visual. Nesse caso, é importante que a fileira de plantas feche o mais rápido possível. Veja alguns truques e macetes que os especialistas usam para ter sucesso com as cercas vivas: Sem sol, elas crescem devagar.
A engenheira-agrônoma Maria Tomioka observa atentamente a incidência do sol antes de plantar uma cerca viva. Ele tem que iluminar toda a fileira por igual e durante o dia inteiro. De um modo geral, as espécies de cerca viva gostam de sol pleno. Em uma situação de meia-sombra, elas crescem mais devagar.
A poda da ponteira ajuda a cerca viva a “encher”
A paisagista Maria Luiza corta as gemas apicais, que ficam na porta dos ramos, 2-3 meses após o plantio. Isso estimula a brotação das gemas laterais, que formam novos ramos e deixam a planta mais cheia. A técnica funciona melhor na épocas mais quentes, quando o crescimento da planta está acelerado.
Elas também podem funcionar como excelentes barreiras naturais
Se o seu problema é vento, ruído ou pó que vem da rua, se você quer privacidade e proteção, está na hora de olhar com mais carinho para as cercas vivas. Além de valorizar o visual do seu imóvel, essas espécies podem amenizar problemas comuns do dia-a-dia. Uma cerca de Sanção do Campo (Mimosa caesalpinoideae) adulta pode isolar uma área do jardim de ventos encanados, ao mesmo tempo em que veda a área de ruídos e do pó levantado pelo trânsito pesado. Essa espécie cria uma cortina verde com mais de 300 espinhos por m² e ramos entrelaçados, dando mais privacidade e proteção aos moradores. No uso dessa planta como anti-ruído e pó, quanto maior for o nível desses elementos, mais larga deve ser as cercas vivas, chegando a formar uma cortina espessa com 2-3 m de altura. Plante as espécies em fileiras com o espaçamento de 10 a 15 cm, assim o fechamento da cerca será total.
A importância da poda
As podas servem para determinar o estilo da sua cerca viva e para estimular a formação das plantas.
Além das tradicionais podas de limpeza, que devem ser feitas uma vez por ano para retirar os ramos secos e malformados, há outros tipos de podas úteis para deixar as cercas vivas mais densas ou mais arejadas.
Murta (Murraya peniculata)
A murta (Murraya Peniculata) é originária do Pacífico Sul, esta planta perfuma deliciosamente o ar nas noites de verão. Pertence à família dos citros, e floresce várias vezes por ano. Sua folhagem verde-escura e as delicadas flores brancas lhe dão uma silhueta elegante, muito adequada para ornamentar interiores. Cresce até 2m, mas também pode ser reduzida, quando cultivada por meio de técnicas de bonsai.
Após a queda das florescências, a murta fica repleta de frutos vermelhos.
É cultivado a pleno sol ou a meia sombra, em vasos, em raques ou em conjuntos podados com freqüência e mantidos como arbusto globoso, prestando-se para ornamentação. É resistente a geadas fortes, podendo ser cultivados desde o extremo sul até os tópicos.
Na produção de cerca-viva deve-se plantar as mudas com espaçamento de 25 cm.
Fonte via Agrotropical
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